quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ata de Reunião CUCA

SEGUE ABAIXO A ATA DA REUNIÃO DA SEGUNDA REUNIÃO DO CUCA UFMT-CAMPUS DE RONDONÓPOLIS, REALIZADA NO DIA 20 DE SETEMBRO DE 2010




terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ser ou não ser colunista do cuca: eis a questão

No dia 26 de agosto do corrente ano, fui convidado para ser colunista do CUCA. Cuca todos pode perguntar: “O que é isso? Quem é? E para onde vai?” este “tal” de cuca. Tais questões sempre estiveram presentes na filosofia nas ciências e na arte e na cultura da humanidade, e no CUCA não poderia ser diferente. Não é mesmo?
Primeiramente trataremos que dizer o que é o CUCA, ou melhor, a sigla (acrônimo) CUCA, por sua vez, significa Circuito Universitário de Cultura e Arte. Mas afinal, o que é o CUCA?
O CUCA é um grupo de pessoas que tem por objetivo disseminar a cultura e a arte no meio estudantil, institucional e busca ainda levar a cultura e arte além do mundo acadêmico .
Os integrantes do CUCA vieram de diferentes lugares deste imenso Brasil, das vilas, das pequenas cidades e de grandes centros urbanos. Vieram fazer a arte e a cultura deste Campus Universitário, a fim de revelar as peculidades e vicissitudes de falar com o corpo, com a alma e com os “alteregos” de si e do outro
Formular questões como estas, parece para todo colunista iniciante, algo fácil, porém responde-las pode ser quase impossível. Creio que o impossível para a arte não existe, pois para a criação artística e cultural a vida não deve ser meramente vivida, mas sim recriada.
Quero aqui dizer com este blábláblá, que o cuca vai muito além do que se pode imaginar, ou seja, nosso imaginário é atualizado e reatualizado com o CUCA. Podemos dizer, então, que o CUCA vai aos recônditos humanos para assim, buscar a auto-realização humana.
Para concluir esta conversa, quero dizer que foi com o intuito de responder as questões propostas acima que concordei em tornar-se colunista do CUCA. Em breves palavras posso dizer que o CUCA é um movimento de difusão da arte e da cultura deste Campus Universitário. E foi com bastante carinho e apreço pelo CUCA que aceitei o desafio de ser um colunista.
VIVA O CUCA!!!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Dessa vez a Independência vem?

Caso olhemos para a folhinha no dia 07 de setembro veremos que o feriado da independência (qualidade de ser independente, não depender de ninguém, ser livre; autônomo) esta lá para ser comemorada; 187 anos de independência para o Brasil?
Qualquer brasileiro sabe que não somos livres. Devemos quase US$ 140 bilhões ao exterior e quase R$ 2 trilhões de Dívida Pública. Que independência é essa?

Vamos comemorar?

A situação de o Governo Federal dever tanto assim, faz com que os investimentos públicos principais não ocorram na escala necessária e nem próximos dela. Assim o desemprego não se reduz e a economia informal não desaparece (+ de 40 milhões de carteiras de trabalho não são assinadas). Em função da crise atual, as coisas pioraram ainda mais: a violência pessoal, familiar, policial e social, os freqüentes cortes nos orçamentos da saúde pública cresceram como nunca.
Por outro lado, a qualidade de vida da maioria fica mais comprometida, perdendo valor, enquanto a educação decai em função de erros passados, chegando a haver situações em que o governo precisa pagar para que o aluno excluído volte a estudar.

Independência?

Em nossa história, tivemos pelo menos quatro ocasiões de nos tornarmos ricos e livres. A mineração (século XVIII) acabou carreando o ouro para Portugal, sendo que este foi parar, por fim na Inglaterra. Ambição demasiada, voracidade estonteante, dilapidação frenética dos meios naturais, por parte de metrópole e colônia, conduziu a decadência rápida.
O Brasil chegou a ser o único produtor agrícola mundial por muito tempo. Com o café começamos a financiar indiretamente nossa indústria de base. O que ressaltamos para o ouro se aplica também ao café, ao que se acrescenta ainda a ausência de uma política aguerrida de preços e plantagem organizada.
O surto da cana-de-açúcar fez do Brasil o primeiro e quase único produtor de açúcar e álcool por quase 200 anos. Foi o nosso primeiro “ouro verde”, capaz de edificar a sociedade do açúcar que levou para o Nordeste a supremacia econômica no País por também quase 200 anos. O somatório de erros repetidos mais a concentração fundiária, a escravidão, a monocultura e a superprodução relativa, levaram o açúcar e o Nordeste para a crise.
Depois da segunda Guerra Mundial, o Brasil foi o país que mais cresceu economicamente e até a crise da divida (anos de 1980) teve certo esplendor como desenvolvimento do subdesenvolvimento industrial maduro. A aventura do Plano Real e da privatização tornou – nos mais independente ainda da suposta Globalização. O Brasil caiu da posição de pais industrializado para exportador de “commodities”: (soja, frango, carne bovina, suco de laranja, açúcar, etc.); que recuam sua participação no comercio internacional de 1% para quase 0,5%.
Nosso PIB chegou a US$ 800 bilhões, durante os Governos Militares e hoje mal alcança US$ 500 bilhões.


Independência? Vamos comemorar?

Lula anunciou esses dias que descobrimos, em território nacional, a maior concentração de petróleo do mundo, até então conhecida, o Pré – Sal. Dessa vez, sem peias nem meias, podemos alcançar no curto e médio prazo, não apenas nossa autonomia sonhada pelo povo brasileiro (assalariado, desempregado e remediados), mais um ágil e fértil programa de redistribuição para nossa gente.
Nosso presidente, uma pessoa de muita sorte e competência, anda se manifestando de forma um tanto ambígua a cerca dessa questão, que exige um posicionamento de um verdadeiro Chefe de Estado que se ponha na defesa de seu povo, e não fique querendo urgência de uma aprovação irresponsável do projeto sem nem mesmo decidir como vão ser distribuídos os recursos obtidos com a exploração do solo que pertence ao povo brasileiro. Devemos acompanhar tudo isso com redobrado interesses; podemos mesmo vigiar o processo que pode nos tornar livres e providos em abundancia. Vamos acompanhar, cobrar e participar, defendendo nossos interesses e necessidades.


Tomara que em 07 de setembro de 2011, já tenhamos o que comemorar.


Rondonópolis – MT, 03 de setembro de 2010.





Felipe Barbosa Teixeira (Membro do Movimento Negro de Rondonópolis e Estudante do 8º semestre de Engenharia Agrícola e Ambiental do ICAT/CUR/UFMT).

domingo, 22 de agosto de 2010

A pseudo-igualdade entre os gêneros

Recentemente a lei Maria da Penha nº 11.340/2006 completou quatro anos de vigência, o aniversário da lei trouxe consigo grande reflexão no âmbito social no que tange a valorização e reconhecimento dos direitos da mulher na esfera, não só familiar, mas social como um todo.

O movimento que enseja a luta pela igualdade entre os gêneros aufere importante destaque sobre a participação feminina em todos os setores sociais, concomitante sua importância para a saudável constituição e manutenção do instituto família.

O Estado pune aquele que comete crime contra outrem, por essa análise é evidente que a mulher também está incluída. Então, por que a necessidade de lei especial para a garantia desses direitos? A imprescindibilidade decorre da idéia de que a mulher, no seio familiar, não era agente ativo das decisões, mas vista como mera posse do marido; os costumes patriarcais trouxeram a ideia de “acessório” à figura feminina, fazendo deste, objeto de manipulação do marido, do pai, do dono.

Porém a sociedade está mudando, e mais do que nunca os homens e as mulheres estão evoluindo para perceberem que este sistema antigo e retrógrado de convivência não pode/deve ser sustentado. O homem moderno está empenhado e disposto a reconhecer o massacre praticado durante os séculos contra a figura feminina, logo, por meio da luta não só a mulher conseguiu reverter o quadro, mas grupos inteiros, etnias e povos alcançaram o conceito de dignidade da pessoa humana, princípio fundamental de qualquer Estado de Direito e dos acordos internacionais que versam sobre direitos humanos.

Diante todo o exposto é preciso observar uma conduta sorrateira, furtiva e nada principiológica que vem sendo praticada em nome do movimento feminista, poderíamos chamá-la de pseudo-feminismo; este é fruto de uma indignação agressiva, de princípios cobertos de ódio e rancor pelo homem, que nada contribui para o âmago do movimento alçado na igualdade e cooperação entre os gêneros. A revolta infundada consiste em praticar, injustamente, contra o homem contemporâneo a discriminação, o martírio, sua diminuição de forma a retribuir o cometido por seus antepassados durante a história, a "lei de Talião feminina", ou seja, olho por olho, dente por dente. O fanatismo feminista traz a involução do comportamento justo, e qualquer posicionamento parcial denota contrariedade a esse falso movimento, por certo, esse pensamento sinaliza um risco para a sociedade; tais mulheres atacam qualquer figura masculina, pois para elas só se alcançaria a igualdade se o homem passasse por tudo que a mulher passou. Logo o pseudo-feminismo se consubstancia na pseudo-justiça, no exercício arbitrário das próprias razões, no sepultamento da conquista feminista. Estamos diante de outro ser que não a mulher, um ser que luta por mudança, mas persiste estagnado; que desvirtua todo o propósito do doloroso movimento feminino, um ser que apregoa a pseudo-igualdade entre os gêneros.
Por: André Luiz Gomes Duran

sábado, 21 de agosto de 2010

Resenha do Trajetórias de Vidas e Formação Acadêmica: O Programa Conexões de Saberes na UFMT


O Livro “Trajetórias de Vida e Formação Acadêmica: O Programa Conexões de Saberes na UFMT” traz-nos uma coletânea de artigos baseados nas experiências, atividades e pesquisas dos estudantes partícipes do programa, com um componente crítico, composição e organização sensacional das professoras Dr.ª Ivone Maria Ferreira e Msc. Marilda Matsubara. O trabalho mostra-nos a realidade das comunidades populares, nas suas lutas e conquistas nos mais variados campos como cultura, educação, políticas afirmativas, entre outros assuntos.


Destaque para os magnânimos trabalhos dos nossos pesquisadores conexistas do Campus Universitário de Rondonópolis, que sobre a laboriosa e genial orientação do professor Pós-Dr. e associado do Departamento de História/ICHS/CUR/UFMT, Flávio Antonio da Silva Nascimento, produziram dois artigos tratando das lutas étnicas e políticas arfimativas; divididos em duas frentes de trabalho: ao observarmos a parte I do livro esta é encerrada pelo artigo Introdução ao Estudo do Racismo no Mercado de Trabalho em Rondonópolis-MT, no qual destaca-se a bolsista Silmara Ribeiro que encabeçou o assunto e é pesquisadora da área; na parte II, o trabalho Cursinho Pré-Vestibular Gratuito/Integração social: do programa “Novos Rumos” ao programa “Zumbi dos Palmares” – Rondonópolis-MT – o grupo encabeçado por Felipe Barbosa Teixeira que trabalhou a questão das políticas afirmativas de acesso ao Ensino Superior Público e a questão das Sobrevagas na UFMT.


Assim recomendamos esta leitura a todos, para desfrute, conhecimento e prestígio ao trabalho de nossos colegas e camaradas universitários.
Por Felipe B. Teixeira

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Arte e Dança

Quem é que nunca dançou ou movimentou o corpo com o batuque de uma música? Bem, é difícil encontrar uma pessoa que nunca se remexeu ou contorceu ao ouvir um som.

Sabendo disso, ao certo é interessante conhecer ou saber um pouquinho sobre essa arte que envolve a maioria dos povos e que muitas vezes é utilizada não apenas como uma distração, mas como exercício e até mesmo como terapia.

A dança é considerada uma das artes mais antigas, é também a única que despensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função, enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do homem. Segundo o site http://brgeocities.com/quemdancaemaisfeliz, em uma publicação, o desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da dança como manifestação estética. No antigo Egito, 20 séculos antes da era cristã, já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao Deus Osíris. O caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos.

Na Grécia Clássica, a dança era, frequentemente, vinculada os jogos, em especial aos olímpicos. Com o renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. No século XIX apareceram a Contradança (que se transformou na quadrilha), a Valsa, a Polca, a Mazurca, o Scottish, o Pas-de-quatre, etc. No século passado surgiu o Boston, só destronado pelas danças exóticas (Cake-Walk, Maxine, One Step, Fox-Trot, e Tango). A divulgação da dança se deu também fora do espetáculo, principalmente, nas tradições populares.

Tipos de dança

Existem quatro grandes grupos de estilos de dança, que são:

*Dança Clássica - conjunto de movimentos e de passos, elaborados em sistema e ensinados no ensino coreográfico.

*Dança de Salão - praticada nas reuniões e nos dancings.

*Dança Moderna - que se libertou dos princípios rígidos da dança acadêmica e que serviu de base ao bailado contemporâneo

*Dança Rítmica
A esse respeito apresentamos aqui um de nossos cuqueiros, George Santana, dançando a coreografia que mercado perde, e muitas outras. Apreciem:


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Música erudita

Criada como Banda Sinfônica, em 1979, a OSUFMT foi tomando forma na década de 80 com o ingresso de três músicos de cordas sendo eles: Cézar Wulhinek (violino), José Lourenço Parreira (viola) e Conrado Corrêa Ribeiro (violoncello). Esses músicos e o primeiro maestro da orquestra, Konrad Wimmer, iniciaram o trabalho de construção da Orquestra.

Depois do maestro Konrad, assume a já Sinfônica da UFMT o maestro Marcelo Bussiki em 1986, permanecendo como diretor artístico até 1991 quando então sai para estudos de pós graduação e em seu lugar assume o maestro Ricardo Rocha que permanece até 1994. Em 1995 é convidado para reger a Orquestra, o maestro Roberto Victório que desenvolve trabalho inédito sobre a música contemporânea.

Fabricio Carvalho, desde 1996 regente da Orquestra, nasceu em São Paulo, capital. Iniciou seus estudos musicais ao piano aos quatro anos de idade, onde começa a ter contato com a música erudita. Logo depois, inicia também seus estudos no violão clássico e popular. Em 1985, então com 11 anos, transfere-se para Cuiabá e integra a classe de flauta transversal da Escola Preparatória de Instrumentistas da Orquestra Sinfônica da UFMT. Em 1996 começa um trabalho interno até que é convidado pelo Reitor Prof. Fernando Nogueira de Lima a assumir definitivamente a OSUFMT.

A Orquestra Sinfônica da UFMT tem um trabalho voltado inteiramente para a comunidade, pois desenvolve projetos de iniciação e conhecimento da música de concerto como os projetos "Ensaio Geral" e "Fim de tarde com a Orquestra Sinfônica", onde o público tem noções de instrumentos, história da música e vários outros aspectos que se aplicam à musica erudita, além de seus concertos normais de temporada.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cenouras são mais laranja que as laranjas, e mesmo assim, são cenouras.

Rondonópolis, 06 de junho de 2010
Estive eu a matutar cá com meus botões e senti-me encantada com o poder que a nomenclatura exerce sobre uma pessoa ou coisa de forma tão arrebatadora que não nos permite se quer o prazer de espantar-se.
Tomemos como exemplo à laranja, sabe-se que a laranja tem cor amarela e que a cenoura é mais laranja que a própria laranja. No entanto, a cenoura não é chamada de laranja, curioso!
Sei que pode parecer estranho, mas não é não, as pessoa tem a mania de confusão; Outro exemplo, é a Guerra do Paraguai, todos sabemos que um dos grandes nomes daquela guerra foi o general Cachias, daí todo mundo que é severamente correto acaba tomando o nome do capitão, assimila-se uma coisa a outra ou difundem coisas extremamente semelhantes fazendo uma confusão tão grande quanto as palavras aqui escritas.
Costuma aqui, nos últimos meses, fazer assimilações desproviadas de nexo, ouvir determinado nome e julgar a pessoa sem antes conhecê-las, dizem que Marias são vulgares, que Pedros são falsos e que brasileiros são preguiçosos, será mesmo? Será que é correto permitir que simples códigos de nomenclatura influenciem tanto em nossas vidas? Será que não é evidente que cenouras são laranja mesmo sem carregar esse nome consigo? Ou que a laranja não é laranja mesmo sendo chamada de tal?
Tudo bem, sei que parece uma filosofia abstrata, mas é apenas a realidade, afinal é muito difícil ter um nome comumente aderido pela população e ser taxado como todos os outros indivíduos que o possuem. Isso definitivamente não é legal.
Creio que tal fascínio seja compreensível a todos, uma laranja, de fato, é bem menos laranja que uma cenoura assim como um mamão é bem mais laranja que uma laranja e também não é chamado de laranja. E digo mais, Marias, Pedros, brasileiros e muitos outros, ao contrário do que dizem aqueles sites de significados de nomes, não são iguais e determinantemente possuem potencial; personalidade e garra imensamente variáveis; Assim como as variedades de coloração que possuem as cenouras e as laranjas.
Por Grazy R. Lemes
Cuqueira de Rondonópolis

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Quadrilha do VII Arraiá Universitário - 1ª chamada

O CUCA Cheia convida a todos a participarem da quadrilha do VII Arraiá Universitário que será realizado no dia 26 de junho de 2010.


A primeira reunião para formar par, ensaiar e marcar outros ensaios será na próxima terça, 8 de junho, às 17:30, no 1º corredor do bloco central, em frente a sede do DCE.