Rondonópolis, 06 de junho de 2010
Estive eu a matutar cá com meus botões e senti-me encantada com o poder que a nomenclatura exerce sobre uma pessoa ou coisa de forma tão arrebatadora que não nos permite se quer o prazer de espantar-se.
Tomemos como exemplo à laranja, sabe-se que a laranja tem cor amarela e que a cenoura é mais laranja que a própria laranja. No entanto, a cenoura não é chamada de laranja, curioso!
Tomemos como exemplo à laranja, sabe-se que a laranja tem cor amarela e que a cenoura é mais laranja que a própria laranja. No entanto, a cenoura não é chamada de laranja, curioso!
Sei que pode parecer estranho, mas não é não, as pessoa tem a mania de confusão; Outro exemplo, é a Guerra do Paraguai, todos sabemos que um dos grandes nomes daquela guerra foi o general Cachias, daí todo mundo que é severamente correto acaba tomando o nome do capitão, assimila-se uma coisa a outra ou difundem coisas extremamente semelhantes fazendo uma confusão tão grande quanto as palavras aqui escritas.
Costuma aqui, nos últimos meses, fazer assimilações desproviadas de nexo, ouvir determinado nome e julgar a pessoa sem antes conhecê-las, dizem que Marias são vulgares, que Pedros são falsos e que brasileiros são preguiçosos, será mesmo? Será que é correto permitir que simples códigos de nomenclatura influenciem tanto em nossas vidas? Será que não é evidente que cenouras são laranja mesmo sem carregar esse nome consigo? Ou que a laranja não é laranja mesmo sendo chamada de tal?
Tudo bem, sei que parece uma filosofia abstrata, mas é apenas a realidade, afinal é muito difícil ter um nome comumente aderido pela população e ser taxado como todos os outros indivíduos que o possuem. Isso definitivamente não é legal.
Creio que tal fascínio seja compreensível a todos, uma laranja, de fato, é bem menos laranja que uma cenoura assim como um mamão é bem mais laranja que uma laranja e também não é chamado de laranja. E digo mais, Marias, Pedros, brasileiros e muitos outros, ao contrário do que dizem aqueles sites de significados de nomes, não são iguais e determinantemente possuem potencial; personalidade e garra imensamente variáveis; Assim como as variedades de coloração que possuem as cenouras e as laranjas.
Costuma aqui, nos últimos meses, fazer assimilações desproviadas de nexo, ouvir determinado nome e julgar a pessoa sem antes conhecê-las, dizem que Marias são vulgares, que Pedros são falsos e que brasileiros são preguiçosos, será mesmo? Será que é correto permitir que simples códigos de nomenclatura influenciem tanto em nossas vidas? Será que não é evidente que cenouras são laranja mesmo sem carregar esse nome consigo? Ou que a laranja não é laranja mesmo sendo chamada de tal?
Tudo bem, sei que parece uma filosofia abstrata, mas é apenas a realidade, afinal é muito difícil ter um nome comumente aderido pela população e ser taxado como todos os outros indivíduos que o possuem. Isso definitivamente não é legal.
Creio que tal fascínio seja compreensível a todos, uma laranja, de fato, é bem menos laranja que uma cenoura assim como um mamão é bem mais laranja que uma laranja e também não é chamado de laranja. E digo mais, Marias, Pedros, brasileiros e muitos outros, ao contrário do que dizem aqueles sites de significados de nomes, não são iguais e determinantemente possuem potencial; personalidade e garra imensamente variáveis; Assim como as variedades de coloração que possuem as cenouras e as laranjas.
Por Grazy R. Lemes
Cuqueira de Rondonópolis
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